Realiza-se no próximo dia 28 de Novembro de 2009, uma sessão trabalho/encontro intitulado "Pácticas com as crianças surdas - Intervenção Precoce e Educação de Infância".
O Encontro é promovido pelo GAbinet de Acompanhamento à Educação Especial da DREN e pelo Agrupamento de Escolas de Lamaçães - Agrupamento de rEferência para a Educação de Alunos Surdos.
O programa é o seguinte:
10:00 Abertura: Conceição Menino, Coordenadora do Gabinete de Acompanhamento à Educação Especial da DREN, João Dantas, Director do Agrupamento de Escolas de Lamaçães e Margarida Leitão, Subdirectora do Agrupamento de Escolas de Lamaçães
10:15 «Projecto de Intervenção Precoce de Braga», Ana Paula Pereira (APPACDM) e Luísa Campos (AREBAS Lamaçães)
«Bebé surdo – família – escola de referência, o triângulo necessário», Ana Salgado, Cármen Torres e Susana Ribeiro (AREBAS de Lamaçães)
«A brincar também se aprende», Ana Luísa Ferreira, Carolina Ribeiro, Emília Teles, Regina Silva e Sofia Quintas (AREBAS Eugénio de Andrade)
«E porque não a música?», Alexandra Ferreira, Alzira Chaves e Cármen Torres (AREBAS de Lamaçães)
Debate moderado por Luísa Campos (AREBAS Lamaçães)
13:00 Intervalo para almoço
14:30 Grupos de trabalho
A.«A família na escola», coordenação Ivone Pereira, José Manuel Cruz, Luísa Campos e Susana Amaral (AREBAS de Lamaçães); Maria do Céu Gomes, relatora; Sara Barbosa, interpretação
B. «Mãos e voz em parceria, histórias em sintonia», coordenação de Ana Luísa Ferreira, Regina Silva e Sofia Quintas (AREBAS Eugénio de Andrade); Ana Salgado, relatora; Ana Rio, interpretação
C. «Introdução ao Cued Speech – Português Falado Complementado», coordenação de Bruno Coimbra e Susana Capitão (AREBAS Eugénio de Andrade); Alzira Chaves, relatora; Inês Carvalho, interpretação
D. «Sensibilização ao Sign Writing», coordenação de Bruno Remédios (AREBAS de Lamaçães); Eduardo Cabral, relator; Vera Macedo, interpretação
16:30 Encerramento dos grupos de trabalho
(Programa da manhã com tradução em LGP; assegurada a participação voluntária de intérpretes nos grupos de trabalho da tarde em que participam Surdos)
Organização
Gabinete de Acompanhamento à Educação Especial da DREN e
Agrupamento de Escolas de Lamaçães, Braga,
Agrupamento de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos
(Tradução livre do conteúdo do vídeo, feita pela autora do post)
"A Língua gestual é uma língua visual que torna o mundo totalmente acessível para as crianças cujo processo de aprendizagem é visual e não auditivo. Permite que a criança atinja mesmo conceitos abstractos. Com esta base cognitiva, as crianças ficam mais preparadas para a aprendizagem da leitura e da escrita de uma língua fonética escrita. A investigação provou que uma criança surda exposta a uma língua desde os seis meses, pode desenvolver uma aprendizagem da leitura e da escrita tão bem quanto os seus pares ouvintes.
O segredo é muita, muita exposição linguística. Os Programas de Intervenção Precoce são muito importantes mas o programa escolar só por si não fornece a exposição linguística necessária para a criança que não ouve. A criança necessita de exposição linguística significativa o dia inteiro e todos os dias, para se desenvolver tão rapidamente como os seus pares ouvintes.
Qual é a solução?
ENVOLVIMENTO FAMILIAR. Por isso, vamos envolver-nos!"
Este blogue tem como objectivos a divulgação de actividades, novidades e informações entre todos os profissionais (docentes e técncios) e entre estes e os Encarregados de Educação. Deve ser um espaço de partilha, com dinamização e participação frequente de todos.
.Educação Bilingue
Os alunos Surdos profundos podem/devem optar pela opção bilingue, beneficiando, assim, de todos os recursos que o AEL pode oferecer.
.Intervenção precoce
O atendimento precoce e intervenção junto dos bebés surdos e das suas famílias e/ou cuidadores é um dos princípios que defendemos e que reputamos de importância decisiva no sucesso futuro da pessoa surda.
.LGP
A LGP é a língua natural da comunidade surda Portuguesa.
É uma língua visuo-motora com todas as características das línguas orais.
.Português 2ª língua
Para os alunos surdos de opção bilingue, o Português deve ser apresentado/ensinado através da metodologia das línguas não maternas, isto é, adaptado à aprendizagem visual.