No dia 6 de março comemorou-se o Dia Europeu da Terapia da Fala. As terapeutas da fala da EB 2,3 de Lamaçães assinalaram este dia através da realização de duas atividades. A primeira atividade teve como objetivo divulgar algumas estratégias de comunicação junto dos docentes da mesma escola, tendo-se colocado na sala dos professores informação relativa a este assunto. A segunda atividade ocorreu durante a tarde de quarta-feira, onde se formaram grupos de trabalho com as turmas dos alunos surdos. As atividades tiveram como objetivos mostrar a importância do terapeuta da fala na educação e formação dos alunos surdos. Para além das duas terapeutas da fala, estiveram presentes em todos os grupos a intérprete Sónia Coelho e a estagiária de terapia da fala Joana Oliveira. Participaram também as docentes de educação especial Joana Lemos, Luísa Campos e Natália Maltez, os formadores de LGP Bruno Remédios e Ivone Pereira, e a professora de matemática Olga Basto.

Imagens 1 e 2: separadores nas mesas da sala dos professores

Imagem 3: folhas dos audiogramas preenchidos nas diversas turmas
Os alunos participaram ativamente nas atividades, levantando questões acerca do tema e dando a sua opinião com base nas suas experiências. Os profissionais valorizaram a iniciativa e reconheceram a importância de debater esta temática.
Terapeuta Liliana Costa e Terapeuta Sofia Maia Couto

A Escola EB 2,3 de Lamaçães, no ano 2008/09, candidatou-se ao Prémio Fundação Ilídio Pinho “ Ciência na Escola” – Ciências da Vida e Tecnologias de Informação e Telecomunicações”. Assim de uma equipa de professores nasce o matticom – matemática e tecnologias de informação e comunicação.
Pretende-se que o projecto funcione como uma extensão do programa curricular, ao permitir que os alunos se envolvam em experiências de aprendizagem mais enriquecedoras, recorrendo às tecnologias de informação e comunicação. Deste modo, acedendo ao Portal Web onde o projecto será disponibilizado, todos os alunos terão a oportunidade de realizar, em casa ou na escola, uma aprendizagem mais autónoma, sem deixar de ser orientada. Também contribuirão para a elaboração de um glossário de termos matemáticos.
Por ser uma escola de referência para a educação e ensino bilingue de alunos surdos, os responsáveis do projecto pensaram direccioná-lo também para este público – alvo por vários motivos:
· Os alunos surdos são aprendentes visuais;
· A língua de escolarização dos alunos surdos severos/profundos é a LGP (Língua Gestual Portuguesa), pelo que o acesso aos conteúdos curriculares, à igualdade de oportunidades e ao pleno desenvolvimento pessoal, social e educativo só pode acontecer se for garantido o ensino em LGP (directo, se o professor a souber, ou mediado por um Intérprete/Tradutor de LGP);
· Deve ser garantida a equidade e a igualdade de oportunidades dos alunos surdos, concretamente, através da sua participação em projectos e/ou actividades da escolas.
Assim sendo este projecto inclui informação/formação para estes alunos na língua que é a sua (LGP) pelo que são disponibilizados conteúdos em LGP, em vídeo digital.